A Comissão Especial da Câmara rejeitou nesta quinta-feira, dia 5, a PEC 135/19, que torna obrigatório o voto impresso. Foram 23 votos contrários contra 11 favoráveis. O resultado representa uma importante derrota para o presidente Jair Bolsonaro, que tem condicionado a realização das eleições de 2022 à aprovação da proposta no Congresso.
Durante a votação, a maioria do colegiado derrubou o parecer do deputado Filipe Barros (PSL-PR), favorável à aprovação da PEC, que é de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF).
Aliado do Planalto, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou, horas antes, que a PEC do voto impresso pode ser avocada pelo Plenário em duas hipóteses: se a comissão especial ultrapassar as 40 sessões da Câmara sem conseguir aprovar a matéria, ou mesmo se ela for rejeitada.