A CPI da Covid aprovou na última quinta-feira (19) a quebra de sigilo fiscal do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara, e de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro. A ação se deu um dia após Ricardo Barros ter sido incluído na lista de investigados da CPI da Covid, pelo seu suposto envolvimento na aquisição da vacina Covaxin.
O deputado Ricardo Barros prestou depoimento à CPI em 12 de agosto. Sobre Wassef, senadores querem apurar se o advogado teve algum envolvimento no processo de aquisição de vacinas contra a Covid-19 e pediram à Receita Federal a relação de empresas das quais Barros e Wassef participaram nos últimos cinco anos, incluindo eventuais sociedades anônimas.
Os parlamentares procuram saber o faturamento, a relação de notas fiscais emitidas, os maiores clientes e fornecedores e detalhamento do lucro dessas empresas, além de informações relacionadas a “indícios de crimes, fraudes, irregularidades ou comportamentos e movimentações atípicas”.