Manaus – A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) divulgou neste domingo (29), a identificação de mais 12 casos de Covid-19 pela variante Delta (B.1.617.2 – AY.4) no Amazonas. Com os novos registros, sobe para 18 o número de casos registrados dessa linhagem do novo coronavírus (SARS-CoV-2) no Estado.
Dos 12 casos confirmados, dois são contatos diretos de pessoas que compuseram o primeiro grupo de confirmados com a variante Delta no estado, divulgado em 18 de agosto. O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS/FVS-RCP) notificou o alerta com a confirmação dos registros ao CIEVS nacional, do Ministério da Saúde, ainda neste domingo. A maioria dos casos confirmados pela variante Delta já passaram do período de transmissão do vírus e alcançaram a recuperação clínica da infecção.
Os casos estão sendo investigados para realização de rastreio de contatos e identificar o perfil desses confirmados, incluindo a situação vacinal. Segundo o coordenador da Vigilância Genômica do laboratório de referência da Fiocruz Amazônia, o pesquisador Felipe Naveca, a vigilância e identificação precoce das variantes contribui para tomada de decisões, principalmente, considerando a necessidade de avançar com a vacinação no estado.
Dos 12 casos identificados com a variante Delta, seis são do sexo feminino e os outros seis são do sexo masculino. Entre os confirmados há uma criança, de 11 anos, e adultos com idade entre 19 e 64 anos. Os indivíduos apresentaram sintomas gripais em níveis de intensidade diferentes que incluíram perda de olfato e paladar, dor de cabeça, febre, dor de garganta e dor no corpo.
A coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS/FVS-RCP), Liane Souza, aponta que todos os casos confirmados com a linhagem foram identificados a partir de testagem realizada na rede pública de saúde. “Ainda estamos realizando a investigação, mas já identificamos que as pessoas tiveram sintomas leves e nenhuma das pessoas já investigadas foram internadas em unidades de saúde”, detalha a técnica.