Polícia afirma ter provas suficientes para prender Cristiano Ronaldo por estupro

Mundo – Além de Robinho, envolvido em um caso de violência sexual, a polícia responsável por investigar o jogador Cristiano Ronaldo por um suposto estupro acreditava que já tinha provas suficientes para prender o craque português. Porém, a detenção não ocorreu por interferência do procurador distrital Steve Wolfson.

Conforme documentos obtidos pelo jornal britânico The Sun, as autoridades de Las Vegas (EUA) teriam, inclusive, assinado um mandado de prisão para Cristiano Ronaldo. Entretanto, Wolfson, procurador distrital do condado de Clark (EUA), brecou o pedido.

Ainda segundo o veículo de imprensa, Wolfson era o único com autoridade para tomar essa decisão, porém, se negou sem apresentar “nenhuma explicação”.

Leslie Mark Stovall, advogado da modelo Kathryn Mayorga, afirmou, no dia 21 de setembro de 2021, no Tribunal Distrital dos EUA, que “a polícia acreditava que eles tinham um caso para prosseguir por uma acusação de agressão sexual e a promotoria decidiu não fazer isso. Ele não diz por que decidiu recusar – qualquer argumento é apenas especulação”.

As informações se tornaram públicas agora. O caso não é recente: Kathryn acusa o jogador de violentá-la em 2009, em um quarto de hotel em Las Vegas.

Cristiano repudia as acusações e afirma que a relação sexual com a modelo ocorreu, mas foi consensual. “Eu nego veementemente as acusações feitas contra mim. O estupro é um crime abominável que vai contra tudo o que eu sou e acredito”, afirmou o atleta, em outubro de 2018.

Ação estava arquivada, mas modelo decidiu denunciar atleta novamente

A ação criminal movida contra Cristiano Ronaldo já havia sido arquivada. Contudo, o processo, não chegou a ser julgado, já que ambas as partes chegaram a um acordo extrajudicial de pouco mais de 300 mil euros (R$ 1,9 milhão na cotação atual).

Apesar do acordo, em 2018, a modelo denunciou novamente o jogador nos EUA. Na oportunidade, justificou a decisão por estar “mentalmente incapacitada” quando aceitou o acordo. Além disso, ela alegou que o fez sob coação.

Com informações do Metrópoles