Presidente dos Estados Unidos chama Putin de “autocrata” e “aspirante de imperador” em rede social

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sem fazer referência direta, chamou o presidente russo, Vladimir Putin, de “autocrata” e “aspirante a imperador”.

“Não permitiremos que autocratas e aspirantes a imperadores ditem a direção do mundo”, publicou no Twitter nesta segunda-feira (14/3).

Em uma série de publicações no Twitter, Biden destacou: “O povo americano está unido, o mundo está unido e estamos com o povo da Ucrânia”, escreveu.

O presidente norte-americano completou: “Continuamos a estreita cooperação com os aliados e parceiros para garantir que o povo ucraniano possa defender sua nação.”

Os Estados Unidos comprometeram mais de US$ 1,2 bilhão em assistência de segurança à Ucrânia no ano passado.

Cessar-fogo – Terminou sem consenso mais uma reunião entre russos e ucranianos. A negociação de um cessar-fogo será retomada na terça-feira (15/3). O encontro acabou com uma “pausa técnica”.

Presidente da Rússia, Vladimir Putin ordenou, três dias após a invasão, que militares colocassem as forças nucleares do país em “regime especial de alerta”.

Hoje, a Rússia tem cerca de 6 mil armas nucleares, segundo Hans Kristensen, diretor do Projeto de Informação Nuclear da Federação de Cientistas Americanos.

Após a ordem do presidente russo, a comunidade internacional rapidamente reagiu. Órgãos de segurança dos Estados Unidos dizem monitorar a situação.

Ataques – Sirenes antiataques foram acionadas em Kiev, capital e coração do poder na Ucrânia, e em Lviv, uma das maiores cidades do país. O 19º dia de guerra teve uma escalada nos bombardeios, que começaram em 24 de fevereiro.

Já é noite na Ucrânia – o fuso é de cinco horas à frente do horário de Brasília. Em Kiev, por exemplo, o toque de recolher proíbe a circulação de pessoas.

Quando as sirenes são ligadas, o risco de ataques é extremo. Há recomendação para que as pessoas se abriguem em bunkers ou espaços subterrâneos, como porões.