Amazonas – O pré-candidato ao senado pelo Estado e bolsonarista declarado, Coronel Menezes (PL), causou polêmica ao defender mais uma vez o decreto do governo federal que reduziu de forma linear o IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) em 25% para todas as indústrias entaladas no Brasil, o que na prática fere gravemente a Zona Franca de Manaus.
No fim de março, logo após o anúncio de Bolsonaro (PL), o pré-candidato ao Senado disse: “Essa redução [do IPI] não representa o fim da Zona Franca de Manaus como alguns políticos amazonenses oportunistas estão falando. Na realidade, a Zona Franca de Manaus sempre foi usada como terrorismo político. Estamos em período pré-eleitoral”.
Naquela semana, políticos do Amazonas de todas as esferas, afirmaram que a Zona Franca de Manaus não pode perder atrativos de investidores, e que a medida fere gravemente Polo Industrial da capital. Menezes foi um dos únicos que foram favoráveis ao decreto e não poupou palavras.
Recentemente, suas declarações causaram nova polêmica sobre o tema: “Parece até que amanhã Manaus vai amanhecer com 500 mil trabalhadores desempregados e todas as fábricas do Polo Industrial de Manaus fechadas”, disse Menezes. O ex-superintendente da Suframa, demitido pelo próprio Bolsonaro também disse que os políticos amazonenses colocam o tema em outro patamar.
“O decreto que reduz o IPI promove ganhos ao país como um todo e não prejudicou o Amazonas, ao contrário do que prega a corrente dos políticos do Apocalipse. Eles têm espalhado essa pseudoverdade sistematicamente e agora agem diretamente e com métodos espúrios para atingir o presidente Bolsonaro”, escreveu Menezes.
