Suspeito muda versão sobre assassinato de servidora e agora afirma que não a matou

Caio Claudino, o agente de portaria que encontra-se preso no Centro de Detenção Provisório Masculino (CDP 1) desde a última quarta-feira (1) e suspeito de ter matado Silvanilde Ferreira Veiga, servidora do TRT, voltou atrás na sua versão dos fatos.

De acordo com o acusado, ele não entrou no apartamento da vítima no dia que ela foi morta.

A ‘volta atrás’ na versão veio na manhã desta sexta-feira (03), em declaração ao seu advogado, Samarone Gomes. Segundo o suspeito, no momento da prisão ele estava sob efeito de droga e abalado emocionalmente com a sua prisão.

Por conta dessas situações acabou confessando ser o autor do crime, mas agora, já fora do efeito da droga, tem a certeza de que não foi ele quem matou Silvanilde e que nunca entrou no apartamento dela.

A defesa requereu que Caio respondesse o processo em liberdade provisória ou que fosse determinado a sua internação compulsória para tratamento por ser dependente químico.

Ele disse que no momento que cometeu o crime estava sob efeito de drogas e  alegou que foi um acidente. “Naquele momento, naquele dia, eu ‘tava’ muito sob efeito de pó. Muito, muito, muito mesmo. Eu ‘tô’ pedindo desculpas a sociedade e a família dela”, disse.

Nas provas apresentadas pela polícia, imagens feitas pelas câmeras do circuito de segurança do condomínio mostram Caio Claudino entrando no apartamento da servidora. Para a polícia não há dúvidas de que Caio Claudino foi quem matou a servidora.