MANAUS – Acampados a mais de três dias em frente ao Comando Militar da Amazônia (CMA) – localizado na Av. Coronel Teixeira, bairro Ponta Negra, zona Oeste de Manaus -, bolsonaristas de Manaus agrediram a equipe de reportagem de um portal de notícias e discutiram entre si nesse sábado (5).
Derrotados nas urnas, os apoiadores de Jair Bolsonaro defendem que as Forças Armadas deem um Golpe de Estado, através de uma intervenção militar, o que vai contra a Constituição Federal.
Além das pautas antidemocráticas de ruptura institucional, o grupelho agride profissionais da imprensa local que tentam cobrir os protestos contra o resultado das urnas que consagraram Lula como presidente do Brasil.
Assista:
Outro ponto curioso que é possível perceber no registro acima é o racha dentro do próprio movimento. Enquanto alguns bolsonaristas concordam em ceder entrevistas aos canais de comunicação, os mais extremistas rechaçam, agridem e intimidam os profissionais e seus pares.
Fora o cerceamento da liberdade de imprensa, assegurado pela Constituição Federal, os bolsonaristas atrapalham outro direito constitucional básico: o do ir e vir. Desde que se instalaram no local, o trânsito da região ficou completamente prejudicado. Inúmeros são os trabalhadores que tiveram suas rotinas dificultadas pelo caos que se instaurou em frente ao CMA.
Moradores da região reclamam constantemente nas redes sociais sobre o transtorno que suas vidas tem vivido com o barulho que os bolsonaristas fazem na área, prejudicando o descanso de grande parte dos manauaras que residem nessa região da cidade.
