Com um mandato “apagado”, Plínio Valério vota contra PEC da Transição no Senado

Amazonas – O Plenário do Senado aprovou na última quarta-feira (7), a PEC da Transição (Projeto de Emenda Constitucional), que libera R$ 145 bilhões para o novo governo, fora do teto de gastos, pelo prazo de dois anos.

O texto da PEC da Transição aprovado pelo Senado reduziu o volume de despesas fora do teto de R$ 198 bilhões para R$ 168 bilhões, no teto de gastos, sendo R$ 145 bilhões para o novo Bolsa Família e R$ 23 bilhões para investimentos, como a “Farmácia Popular” e reajuste do salário mínimo acima da inflação.

Aprovado pelo Senado com algumas alterações, o texto da PEC segue nesta segunda-feira (12), para a Câmara dos Deputados. Vale ressaltar que durante a votação da PEC do novo governo Lula no senado, Plínio Valério (PDSB), senador eleito pelo  Estado do Amazonas, votou contra a PEC.

Avaliado nos bastidores por ter um mandato de senador “apagado”, Plínio tenta se juntar a chamada “onda” no finalzinho do governo Bolsonaro, levando em consideração que em Manaus, Bolsonaro venceu com folga no pleito presidencial este ano.

Ainda conforme informações dos bastidores, Plínio Valério já estaria articulando uma possível gestão de oposição ao futuro governo de Lula. Criticado pela imprensa amazonense, o radialista Ronaldo Tiradentes, em seu programa “Manhã de Notícias” destacou a posição do senador.

Que fique bem claro, o Senador Plínio Valério votou contra o reajuste do Bolsa Família, do aumento do salário acima da inflação e contra a Farmácia Popular“, disse o radialista.