Comunistas da Coreia do Norte lança mísseis balísticos no Mar do Japão

This picture taken on April 8, 2021 and released from North Korea's official Korean Central News Agency (KCNA) on April 9, 2021 shows North Korean leader Kim Jong Un delivering a closing address at the Sixth Conference of Cell Secretaries of the Workers' Party of Korea in Pyongyang. (Photo by STR / KCNA VIA KNS / AFP) / South Korea OUT / ---EDITORS NOTE--- RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO/KCNA VIA KNS" - NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS / THIS PICTURE WAS MADE AVAILABLE BY A THIRD PARTY. AFP CAN NOT INDEPENDENTLY VERIFY THE AUTHENTICITY, LOCATION, DATE AND CONTENT OF THIS IMAGE --- /

Mundo – A Coreia do Norte lançou dois mísseis balísticos de curto alcance nesta quarta-feira (30), no Mar do Japão, segundo uma informação divulgada pelo Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS). O ocorrido também foi confirmado pelo governo do Japão após o lançamento ter sido detectado.

– Nossos militares detectaram dois mísseis balísticos de curto alcance lançados pela Coreia do Norte da área de Sunan (onde está localizado o Aeroporto Internacional de Pyongyang) no Mar do Leste entre 23h40 e 23h50 (hora local, entre 12h40 e 12h50 de Brasília) – disse o JCS em um comunicado.

Os projéteis voaram cerca de 360 ​​quilômetros antes de atingir a água, acrescentou o JCS, observando que as autoridades sul-coreanas e americanas continuam tentando confirmar e analisar dados sobre o incidente.

O lançamento acontece depois que os Estados Unidos enviaram nesta quarta um bombardeiro estratégico B-1 para a península coreana como parte de seus grandes exercícios conjuntos com a Coreia do Sul, os Ulchi Freedom Shield (UFS), e também em resposta “ao que a Coreia do Norte assegura ter sido o lançamento de um foguete espacial”, segundo o Ministério da Defesa sul-coreano.

No último dia 24 de agosto, Pyongyang lançou um foguete Chollima-1 para tentar, sem sucesso, colocar em órbita pela segunda vez este ano um satélite espião, uma ação que os aliados consideraram como um teste secreto da tecnologia de mísseis balísticos intercontinentais (ICBM), algo que é proibido pelas resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

Na semana passada, a Coreia do Norte já havia alertado aos aliados no início dos UFS que a execução dessas manobras militares poderiam acabar desencadeando uma “guerra termonuclear”.

Após o fracasso das conversas de desnuclearização entre Washington e Pyongyang, em 2019, a península tornou-se mais uma vez palco de uma escalada militar persistente, com o regime de Kim Jong-Un testando mísseis repetidamente e os aliados realizando grandes exercícios militares e mobilizando periodicamente material estratégico do Pentágono.

Fonte: Pleno News