Manaus – A presidente eleita do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), conselheira Yara Lins dos Santos, tomou providências sérias, após ter sido agredida verbalmente e ameaçada pelo conselheiro Ari Moutinho, antes da eleição do TCE.
Nesta segunda-feira (9), sua advogada, Catarina Estrella, formalizou um pedido de providências junto à Presidência da Corte de Contas, desencadeando uma série de desdobramentos neste caso de assédio moral.
As alegações de Yara Lins incluem palavras de baixo calão e ameaças graves proferidas por Ari Moutinho.
Ela não apenas registrou essas denúncias no TCE-AM, mas também levou o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).
Agora, conforme o Regimento Interno e a Lei Orgânica do TCE-AM, a Corregedoria da instituição é obrigada a tomar providências. No entanto, o conselheiro Ari Moutinho atualmente ocupa o cargo de corregedor, o que gera uma situação delicada. Caso ele se declare suspeito, a investigação será conduzida pela Presidência, sob o comando do conselheiro Érico Desterro.
É importante notar que Ari Moutinho deixará a função de corregedor possivelmente na primeira quinzena de dezembro, quando o conselheiro Josué Claudio assumirá o cargo.
Como esse caso evoluirá e que medidas serão tomadas ainda permanece incerto, mas a denúncia de Yara Lins lança luz sobre questões de assédio moral e conduta no interior do TCE-AM.
