Amazonas – A artista venezuelana Julieta Hernández, cujo corpo foi encontrado na última sexta-feira (5) em uma área de mata na cidade de Presidente Figueiredo, no Amazonas, foi morta no dia 23 de dezembro do ano passado, o mesmo dia em que os amigos perderam contato com ela. A informação foi dada por um dos envolvidos no crime em depoimento à Polícia Civil.
De acordo com o delegado da 37° Delegacia de Polícia, Valdinei Silva, o corpo da vítima já estava em estado de decomposição quando foi achado. As circunstâncias do crime ainda estão sendo esclarecidas. Uma coletiva de imprensa da Polícia Civil está marcada para segunda (9), em Manaus, para trazer mais detalhes sobre o caso.
A identificação do corpo de Julieta foi feito por meio do procedimento de necropapiloscopia, realizado pelo Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) em conjunto com peritos do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Identificação do Amazonas. Julieta fazia parte grupo de artistas e cicloviajantes Pé Vermêi e o último contato com membros da equipe tinha sido justamente há duas semanas.
Um homem e uma mulher, que não tiveram os nomes divulgados, foram presos pela Polícia Civil, suspeitos de envolvimento no crime. O corpo de Julieta e partes da bicicleta que ela utilizava foram encontrados perto do local onde a artista estava hospedada. Na delegacia, os dois detidos deram versões distintas para o crime.
A mulher presa confessou que teria matado Julieta após uma crise de ciúmes que teria ocorrido após ela ver o companheiro estuprando a vítima depois de roubar os pertences dela. Já o homem contou uma versão diferente. De acordo com ele, a venezuelana e ele usavam drogas, quando a companheira ficou com ciúme, jogou álcool nos dois e ateou fogo.
Fonte: Pleno News
