Bolsonaristas pregam orações e tiros para afastar Lula do governo

Brasil – O padre Kelmon Luís da Silva Souza teve apenas 81.129 votos como candidato a presidente da República em 2022, como linha auxiliar de Jair Bolsonaro.

Agora candidato a prefeito de São Paulo, o padre “fake” foi uma das estrelas de hoje na avenida Paulista.

Ao chegar ao evento, Kelmon arrastou centenas de bolsonaristas interessados em tirar uma selfie.

Disse à Fórum que “orações” são parte essencial das tentativas de apear do poder o presidente Lula.

Kelmon é um exemplo consagrado da bolha bolsonarista.

Apesar da votação ínfima, ele é um dos ídolos no Carnagado.

Suellen Rayanne, a “trans de direita”, também chamou atenção no evento.

Nas proximidades do prédio do MASP, Suellen foi abordada por dezenas de bolsonaristas que queriam tirar uma foto.

À Fórum, ela se disse contra um golpe militar para apear Lula do poder.

Defende manifestações como a de hoje para fazê-lo.

Suellen recentemente recebeu uma ligação de Jair Bolsonaro. Ela diz que o ex-presidente não é contra as pessoas trans ou LGBTQI+.

Por perto de Suellen, uma barraca arrecadava assinaturas para um novo partido.

Trata-se do Conservador.

Um partido “realmente” de direita, argumentavam os organizadores, distinto do PL que hoje abriga Bolsonaro.

RESOLVER NA BALA

As faixas pedindo “intervenção militar” sumiram da avenida Paulista.

À Fórum, vários bolsonaristas falaram em uma saída política para o que enxergam como governo ilegítimo de Lula, com base na unidade da direita e em manifestações de rua.

Porém, a solução de um tiro não foi descartada por mais de um deles.

Ouvido pela Fórum, um manifestante disse que o slogan mudou: “Lula, ladrão, seu lugar é num caixão”.

Fonte: Revista Fórum