Casal que espancou babá em condomínio de alto padrão em Manaus pode ir a júri popular

A defesa do investigador da Polícia Civil Nonato Machado e de sua esposa, Jussana de Oliveira Machado, argumentou que “o que não faltou para os acusados foram chances de matar as vítimas, o que eles somente não fizeram porque realmente não queriam”, para que o casal não seja julgado em júri popular.

O pedido para que o casal seja julgado em júri popular partiu do Ministério Público e trata do casal acusado de tentativa de homicídio qualificado contra o advogado Ygor de Menezes Colares e “tortura em razão de discriminação” contra a babá Cláudia Gonzaga de Lima, em razão de uma briga ocorrida no estacionamento do condomínio Life, no bairro Ponta Negra, na Zona Oeste da capital.

O fato ocorreu no dia 18 de setembro de 2023 e acabou chocando toda população de Manaus pela brutalidade apresentada pelo casal. O caso ganhou tanta repercussão que ganhou reportagem em rede nacional ao ser exibido pelo “Fantástico”, da Rede Globo.

A defesa do casal ainda alegou que a briga não foi motiva por preconceito, nem perseguição contra a babá, mas “uma desavença prévia existente entre as partes”. “Os acusados narraram que a vítima Cláudia fazia fofocas no condomínio a respeito da acusada”.

“Se o Acusado tivesse a intenção de matar a vítima, não teria entregado sua arma de fogo à esposa, conforme reconheceu a autoridade policial”, finalizou. No dia do caso, o investigador e o advogado iniciaram uma luta corporal. Enquanto isso, Jussana aponta a arma para quem se aproxima. Ela chega a dar uma coronhada na cabeça da babá.

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