PF conclui que advogado de Adélio tem ligação com a facção Primeiro Comando da Capital

Após realizar busca e apreensão contra o advogado de Adélio Bispo, a Polícia Federal (PF) anunciou nesta terça-feira (11) que concluiu que o defensor tem ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). No entanto, a PF negou que os supostos crimes do advogado estejam relacionados ao atentado a faca contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A PF reafirmou que Adélio Bispo agiu sozinho ao esfaquear Bolsonaro durante a campanha presidencial em Juiz de Fora (MG) em 2018.

Em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, informou que a corporação investigou uma denúncia sobre a conexão entre o advogado, o PCC e o crime contra Bolsonaro.

“A conclusão foi que não há relação. Comprovamos, sim, a vinculação desse advogado com o crime organizado, mas nenhuma ligação com a tentativa de homicídio do ex-presidente. Encerramos essa investigação e apresentamos ao Poder Judiciário um relatório sugerindo o arquivamento do caso referente ao atentado”, afirmou Rodrigues.

A PF também determinou o bloqueio de R$ 200 milhões das contas do advogado, conforme noticiado pelo Poder360. A ligação entre o advogado e a facção criminosa estava sendo investigada desde 2021.