
Nos últimos dois anos, o governo federal destinou R$ 2,2 milhões para cobrir despesas de viagem de integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, conhecido como Conselhão. Os dados foram obtidos via Lei de Acesso à Informação.
Em 2023, as despesas somaram R$ 1,1 milhão, sendo R$ 897 mil em passagens aéreas e R$ 249 mil em diárias. Já em 2024, os custos alcançaram R$ 738 mil para passagens e R$ 324 mil para diárias. As despesas são exclusivas para conselheiros que solicitam reembolso por seus deslocamentos.
O Conselhão, composto por 249 membros de diferentes regiões e setores sociais, realizou quatro reuniões plenárias em Brasília desde sua recriação. O Comitê Gestor, que inclui conselheiros como Ana Carolina Lima da Costa (R$ 27 mil) e Fernando Guimarães Rodrigues (R$ 20 mil), concentrou os maiores gastos por participar de reuniões bimestrais presenciais na capital.
Atividades remotas minimizam impacto financeiro
A maioria das atividades do Conselhão, incluindo os trabalhos em grupos e comissões, ocorre de forma remota, reduzindo custos ao Erário, conforme informou a Secretaria de Relações Institucionais (SRI).
Histórico do Conselhão
Criado em 2003 no primeiro mandato de Lula, o Conselhão foi extinto em 2019 pelo governo Bolsonaro. Em 2023, Lula recriou o órgão como um dos primeiros atos de sua nova gestão, com o objetivo de assessorar o Executivo na formulação de políticas públicas.




