
O número de deputados que assinaram o pedido de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a 130 nesta segunda-feira (3). A iniciativa, liderada pelo deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS), parte da oposição, que acusa o presidente de cometer uma “pedalada fiscal” ao bloquear mais de R$ 6 bilhões do programa Pé-de-Meia, decisão determinada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O governo tenta reverter o bloqueio.
Mesmo com o apoio expressivo, o pedido ainda não foi protocolado. Entre os signatários, há parlamentares de partidos da base governista, como União Brasil, PSD, PP, MDB e Republicanos, além de deputados do PL, Podemos, Cidadania, Novo, PRD e PSDB. Representantes das bancadas evangélica e do agronegócio também aderiram à iniciativa.
O avanço do processo depende exclusivamente do presidente da Câmara, cargo assumido no sábado (1º) pelo deputado Hugo Motta (Republicanos-PB). Cabe a ele decidir se dará seguimento ou arquivará a solicitação. O impeachment de Dilma Rousseff, por exemplo, só avançou porque o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, abriu caminho para a tramitação.
Nesta segunda-feira (3), Hugo Motta se reuniu com Lula e demonstrou disposição para dialogar com o presidente. Paralelamente, uma pesquisa da Quaest revelou que, apesar da redução de sua vantagem, Lula ainda venceria qualquer adversário em um eventual embate eleitoral em 2026.







