
O ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Eduardo Tagliaferro, foi conduzido a uma delegacia na Itália nesta quarta-feira (1º). O perito vive no país desde o início do ano.
Ele prestou depoimento na manhã desta quarta e recebeu uma notificação de permanência domiciliar, que o impede de deixar o município onde reside. Fontes consultadas indicam que a ação pode estar ligada a um processo de extradição aberto contra ele.
Em agosto, o Ministério das Relações Exteriores enviou à Itália um pedido de extradição contra Tagliaferro. A Procuradoria-Geral da República (PGR) o denunciou por supostos crimes cometidos enquanto atuava no gabinete de Moraes no TSE, entre agosto de 2022 e julho de 2023.
As denúncias apontam que Tagliaferro teria praticado “violação de sigilo funcional, coação no curso do processo e obstrução de investigação”, além de uma suposta “tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito”.
O ex-assessor foi chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE durante o período em que Moraes era presidente do tribunal.






