
Brasil – Em meio à polêmica sobre a megaoperação realizada nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, o vice-presidente nacional do PT e prefeito de Maricá, Washington Quaquá, manifestou apoio às ações das forças de segurança. O político defendeu a operação que resultou em mais de 100 mortes, gerando divergências dentro do próprio partido. A apuração é de Pedro Venceslau no CNN 360°.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Quaquá afirmou que “ninguém enfrenta fuzil com beijinhos”, adotando uma postura divergente da tradicionalmente defendida pelo PT em questões de segurança pública. Embora tenha feito ressalvas sobre problemas na operação, manteve seu apoio à ação policial.
Posicionamento controverso
Quaquá declarou estar consternado com os acontecimentos, mas argumentou que a maioria das vítimas eram integrantes do narcotráfico que foram abatidos em combate. Segundo Quaquá, as pessoas estavam utilizando armamento pesado e roupas camufladas quando foram atingidas durante os confrontos.
O posicionamento de Quaquá contrasta com as manifestações de organizações de direitos humanos e especialistas, que questionam se todas as vítimas eram realmente integrantes de facções criminosas. Estas entidades classificam a operação como massacre e buscam apoio de organismos internacionais para investigar as mortes.
A declaração do vice-presidente do PT adiciona um novo elemento à polarização já existente sobre o tema da segurança pública. Sua postura também sugere uma possível mudança na abordagem do partido sobre questões de segurança, especialmente considerando as eleições previstas para 2026.
 
			 
		





