
Uma funcionária do PL no Piauí afirma ter sido demitida do partido por intolerância religiosa. Denise Xavier, secretária adjunta da sigla no estado, teria sido alvo de ofensas e acusações preconceituosas devido à sua fé na Umbanda.
A Federação Umbandista do Brasil (Feubra) divulgou nota repudiando as ações. Segundo a entidade, mensagens de WhatsApp chamaram Denise de “macumbeira” e a acusaram, sem provas, de levar “despachos” para a sede do partido. Também sugeriram instalar câmeras para verificar se ela levaria “terra de cemitério” ao local — práticas consideradas discriminatórias contra religiões de matriz africana.
A Feubra reforça que a Umbanda é uma religião que merece respeito e proteção, e que tais condutas violam a Constituição e caracterizam intolerância religiosa. A entidade pede que o PL-Piauí identifique e responsabilize os envolvidos, reafirmando solidariedade a Denise Xavier e compromisso com a liberdade de fé.
O episódio ocorre em um partido com base majoritariamente evangélica, incluindo integrantes como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Até o momento, o PL-Piauí não se pronunciou sobre o caso.




