‘Japinha do CV’ é mito, garante Maria Eduarda, conhecida como Penélope

Maria Eduarda, apontada nas redes sociais como a suposta “Japinha do CV”, negou qualquer relação com a identidade atribuída a ela durante a megaoperação policial contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro.

Eu estou viva”, afirmou Maria Eduarda. “Tudo isso que aconteceu foi criado na internet. Em nenhum momento eu, minha família ou alguém próximo falou que eu havia morrido. Fotos e imagens antigas minhas estão sendo usadas de forma distorcida, mas não refletem minha vida atual.”

Segundo a Polícia Civil, não há mulheres entre os 121 mortos nas ações nos complexos do Alemão e da Penha. Uma das imagens que circularam mostrava um corpo com roupas camufladas e o rosto atingido por um tiro de fuzil, que chegou a ser associado a Maria Eduarda. No entanto, a perícia confirmou que se tratava de Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos.

Maria Eduarda rebateu diretamente os rumores. “Essa tal de ‘Japinha’ que estão falando não sou eu; essa menina nunca existiu. Foi algo que a mídia inventou. Não existe ninguém com esse apelido”, disse.

Ela se apresentou com outro apelido: “Meu nome é Maria Eduarda, conhecida como ‘Penélope’. Tenho minha vida e minha história, e algumas coisas do meu passado eu prefiro deixar para trás, porque não fazem parte da minha vida hoje.”