
O cantor Lindomar Castilho morreu nesta sexta-feira (19), aos 85 anos. Ídolo popular da música brasileira nas décadas de 1970 e 1980, o artista ficou conhecido pelo estilo romântico que lhe rendeu o apelido de Rei do Bolero. A causa da morte não foi divulgada.
Nos últimos anos, Lindomar vivia de forma reservada em um apartamento em Goiânia. Diagnosticado com Parkinson, ele enfrentava problemas de saúde havia cerca de uma década. O velório está marcado para este sábado (20), a partir das 13h, no Cemitério Santana, na capital goiana.
A morte foi confirmada pela filha, Lili De Grammont, por meio das redes sociais. Em uma publicação, ela refletiu sobre a trajetória do pai e o impacto de suas escolhas ao longo da vida. “Meu pai partiu. Como qualquer ser humano, ele é finito. Ao tirar a vida da minha mãe, também morreu em vida. O homem que mata também morre. Morre o pai e nasce um assassino, morre uma família inteira”, escreveu.
Apesar do sucesso artístico, Lindomar Castilho teve a carreira marcada por um episódio que o levou às páginas policiais. Em 30 de março de 1981, ele matou a ex-esposa, a cantora Eliane de Grammont, então com 26 anos, durante uma apresentação em uma boate em São Paulo. Eliane se apresentava acompanhada do violonista Carlos Randall quando foi atingida. O cantor foi julgado em 1984, conforme registros do Tribunal de Justiça de São Paulo.
No auge da carreira, Lindomar emplacou sucessos que se tornaram populares em todo o país, como Você É Doida Demais e Eu Amo a Sua Mãe. A canção Você É Doida Demais ganhou nova projeção anos depois ao ser utilizada como tema de abertura da série Os Normais, exibida pela TV Globo.







