
O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) concedeu Licença de Operação ao Museu da Amazônia (Musa) para a atividade de jardim zoológico, localizada na avenida Margarita, nº 6.305, bairro Jorge Teixeira, zona leste de Manaus. O documento autoriza o funcionamento da atividade conforme as normas ambientais vigentes, com validade até 12 de dezembro de 2026.
A licença, de nº 000867/2025, tem como finalidade regularizar a operação do empreendimento, enquadrado como jardim zoológico, considerando a visitação pública e as atividades desenvolvidas no espaço. O processo de licenciamento foi conduzido com base em análise técnica e atende aos critérios estabelecidos pela legislação ambiental estadual.
De acordo com o diretor-presidente do Ipaam, Gustavo Picanço, a concessão da Licença de Operação ao Musa reforça o compromisso do órgão ambiental com a legalidade, a conservação da fauna silvestre e o fortalecimento de iniciativas que aliam pesquisa científica, educação ambiental e preservação dos recursos naturais no Amazonas.
“O licenciamento ambiental é um instrumento fundamental para garantir que atividades como essa sejam desenvolvidas de forma responsável, respeitando o meio ambiente e assegurando o bem-estar da fauna. O Musa é um espaço importante de educação ambiental e pesquisa, e o papel do Ipaam é justamente assegurar que tudo funcione dentro das normas”, destacou Gustavo Picanço.
Segundo a gerente de Fauna do Ipaam, Sônia Canto, o licenciamento do Museu da Amazônia foi resultado de um processo técnico construído em diálogo com o empreendimento, a partir de análises realizadas pela equipe do órgão ambiental. Ela explicou que, pelas características do espaço, foi necessária uma avaliação criteriosa para definir o enquadramento mais adequado à atividade desenvolvida.
“O Musa procurou o Ipaam para se regularizar. Não se trata de criação de animais silvestres propriamente dita, nem de um jardim zoológico tradicional. É um espaço com forte cunho educacional e científico, com serpentário, aracnidário, borboletário, aquários e coleções biológicas, voltado à educação ambiental. Conseguimos enquadrá-los como jardim zoológico em razão da visitação e das características do espaço. Vejo essa licença como o primeiro passo de uma parceria, com possibilidade de avançar para projetos ainda mais amplos voltados à conservação da fauna silvestre”, afirmou Sônia Canto.
O empreendimento, de pequeno porte, ocupa uma área útil de aproximadamente 0,99 hectare, sendo autorizado a operar exclusivamente como jardim zoológico. O Ipaam ressalta que a manutenção da licença está condicionada ao cumprimento integral das exigências ambientais estabelecidas no documento, que podem ser fiscalizadas a qualquer momento pelo órgão.





