Enchente! Égua é resgatada do terceiro andar de prédio no Rio Grande do Sul

Uma égua que estava presa no terceiro andar de um prédio residencial em São Leopoldo, no Vale dos Sinos, no Rio Grande do Sul, foi resgatada nesta terça-feira, 14, após uma operação que durou cerca de 7h. O animal foi retirado pela janela com o trabalho de 15 pessoas.

Um vídeo publicado pelas redes sociais do governo do estado mostra a equipe se preparando para içar o animal pela janela do apartamento por meio de uma técnica chamada de tirolesa dinâmica.

A égua foi vendada e sedada para a realização do resgate.

Antes de ser retirada do prédio, a égua também foi alimentada e hidratada. Ainda não se sabe para onde será encaminhada.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a construção estava vazia e sem moradores devido à cheia do Rio Sinos que deixou mais de 10 mil pessoas desabrigadas no município e 100 mil desalojadas.

Atualmente, 446 dos 497 municípios do Estado foram afetados pelas enchentes. O governo estadual já contabiliza 149 mortes e 112 pessoas desaparecidas desde o início das cheias.

Resgate do cavalo Caramelo

Equipes também se mobilizaram no dia 9 de maio, para resgatar um cavalo, que ganhou o nome de Caramelo após o salvamento.

O cavalo apareceu em cima de um telhado na cidade de Canoas, no dia 8, conforme mostraram vídeos publicados nas redes sociais.

Após o resgate, chegou a ser divulgado que se tratava de uma égua, mas depois veterinários afirmaram que o equino era um cavalo.

O animal ficou ilhado por cinco dias.

No resgate, feito com a ajuda do Exército e de bombeiros de São Paulo, o animal foi sedado e colocado deitado em um bote em segurança. Veterinários também foram mobilizados para acompanhar a realização do trabalho.

O cavalo de 350 quilos foi deitado no bote e seguiu por quase meia hora em um percurso de quatro quilômetros até chegar no ponto seco da cidade.

Neste momento, o animal está se recuperando no Hospital Veterinário da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), na cidade de Canoas, para onde foi transportado.

Via: O DIA