
A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) confirmou dois casos de monkeypox no estado em 2024, sendo o mais recente em fevereiro. Desde então, não foram reportados novos casos. Em 2023, foram registrados dez casos no total, refletindo uma situação estável da doença no estado.
Na quarta-feira (14), a Organização Mundial da Saúde (OMS) reclassificou a monkeypox como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). A doença, anteriormente conhecida como “varíola dos macacos”, havia tido seu status reduzido em maio de 2023 devido à queda global no número de casos.
Apesar da estabilidade no Amazonas, a FVS-AM emitiu uma nota na sexta-feira (16) recomendando o reforço nas ações de vigilância em resposta ao alerta global. “O manejo adequado dos pacientes é crucial para evitar casos graves e óbitos. Tanto casos suspeitos quanto confirmados devem ser notificados imediatamente”, afirmou Tatyana Amorim, diretora-presidente da FVS.
A transmissão da monkeypox ocorre principalmente através do contato direto com lesões de pele, erupções cutâneas, crostas ou fluidos corporais de uma pessoa infectada, bem como por meio de contato íntimo ou sexual e superfícies contaminadas. A FVS recomenda medidas de prevenção, como evitar o contato com lesões, lavar as mãos frequentemente, praticar sexo seguro, manter a etiqueta respiratória e usar máscaras em ambientes de alto risco.
A nota também destaca a importância da vacinação como uma medida eficaz de proteção, especialmente para os grupos recomendados pelo Ministério da Saúde. Pessoas com sintomas devem procurar atendimento médico imediato e seguir as orientações de isolamento para evitar a transmissão da doença.






