
No dia 20 de agosto, Geovana Martins, uma babá de 20 anos, foi encontrada morta em um matagal no bairro Tarumã, zona oeste de Manaus. A patroa da jovem, Camila Barroso da Silva, de 33 anos, foi presa em 28 de agosto, suspeita de envolvimento no assassinato. Eduardo Gomes da Silva, acusado de auxiliar Camila no crime, está foragido.
Geovana foi contratada por Camila para cuidar de sua filha, mas logo começou a ser explorada sexualmente. Camila, que mantinha uma casa de prostituição no bairro Petrópolis, zona sul de Manaus, forçava Geovana a se prostituir, alegando uma suposta dívida.
Quando Geovana tentou sair da situação, começou a ser agredida, e uma dessas agressões resultou em sua morte. Camila acionou Eduardo, que a ajudou a desovar o corpo no matagal usando seu carro.
Após o crime, Camila alegou à proprietária do imóvel que deixaria o país e quebrou o contrato de aluguel. Eduardo levou o carro para ser lavado, agindo como se nada tivesse ocorrido.
Geovana foi morta em 19 de agosto, e seu corpo foi encontrado no dia seguinte. Apenas em 25 de agosto, enquanto ainda estava desaparecida, o corpo foi reconhecido por familiares no IML.
A frieza de Camila chamou atenção: ela ajudou nas buscas pelo corpo, divulgou o desaparecimento e até participou do velório, chorando e se apresentando como uma segunda mãe para Geovana. Camila, que já foi presa por tráfico de drogas, usava o nome de um traficante para intimidar a jovem e outros funcionários.
A investigação continua sob o comando da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), que descartou a alegação de Camila de que o ex-namorado de Geovana seria o responsável pelo assassinato, com base nas evidências já coletadas. Ele foi ouvido e confirmou que a jovem era mantida em cárcere privado pela patroa.








