Relatório da ONU afirma que Nicolás Maduro cometeu crimes contra a humanidade

A Missão Internacional Independente de Apuração de Fatos sobre a Venezuela, vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), divulgou um relatório destacando os crimes de direitos humanos cometidos pelo regime chavista durante o período eleitoral deste ano. O documento aponta um aumento significativo nas violações sob o governo do ditador Nicolás Maduro.

Entre as principais viol ações relatadas estão detenções arbitrárias, tortura, desaparecimentos e violência sexual, perpetradas tanto pelas forças de segurança do governo quanto por grupos armados que apoiam o regime.

Apelo Internacional por Ações Imediatas

O relatório também faz um apelo à comunidade internacional, solicitando pressão por ações imediatas para a libertação de detidos ilegalmente. Essa solicitação enfatiza a urgência de uma resposta global para interromper as práticas abusivas da ditadura venezuelana durante o processo eleitoral para a Presidência.

No cenário político da Venezuela, o regime de Maduro continua a enfrentar questionamentos sobre a legitimidade das eleições realizadas em julho. A situação foi exacerbada pelo impedimento de María Corina de concorrer a cargos públicos, gerando forte reação internacional.

Reconhecimento de Fraude na Reeleição de Maduro

O Parlamento Europeu, órgão legislativo da União Europeia, aprovou em setembro uma resolução reconhecendo Edmundo González Urrutia como o presidente democraticamente eleito da Venezuela. A instituição afirmou que tomará todas as medidas possíveis para garantir que ele assuma o cargo em 10 de janeiro de 2025.

Essa decisão contraria o resultado do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, que certificou a reeleição de Maduro para seu terceiro mandato. No entanto, o anúncio não apresentou as atas eleitorais, violando os requisitos de transparência acordados pela Justiça.