Entidades sindicais, estudantis e movimentos populares preparam um ato contra o governo do presidente Jair Bolsonaro sábado, dia 24, no centro de Manaus. Os manifestantes reivindicam o fim da tramitação de propostas como a Reforma Administrativa e de alteração na demarcação de terras indígenas.
O grupo também propõe o auxílio emergencial permanente até o fim da pandemia e a aceleração da vacinação, com estratégias eficientes para o alcance da imunização contra Covid-19 no país.
O ato acontece durante todo o sábado pelo Brasil. Em Manaus, a concentração irá iniciar às 15h, na Praça da Saudade, Centro, e seguirá até o Teatro Amazonas, finalizando com ato cultural.
Este é o quinto mês em que protestos são realizados contra o atual governo e “a falta de políticas durante a crise econômica e sanitária causada pela covid-19”.
Outro alvo do grupo é o ministro da Economia, Paulo Guedes, que busca aprovar a Reforma Administrativa, considerada uma ameaça de redução no atendimento da população nos serviços públicos como saúde e educação. Além dos ataques a Zonas Franca de Manaus promovidos por Bolsonaro e Paulo Guedes, ameaçando empregos do polo industrial.
Crescimento de apoiadores
No último dia nacional de atos, foram registradas movimentações também em Tefé e Parintins, e os organizadores esperam aumentar o número de municípios com eventos no dia 24.
De acordo com a pesquisa do Instituto DataSenado divulgada na última segunda-feira, dia 19, 73% dos brasileiros entrevistados acredita que o país começou a comprar vacinas mais tarde do que deveria. Desse total, 74% julgam o presidente da República como o maior responsável pela demora. Para a grande maioria (97%), o número de mortes seria menor caso as vacinas tivessem sido compradas mais cedo.
Em contrapartida, 22% dos brasileiros consideram que a compra foi feita no momento certo e 3% dizem que os imunizantes foram adquiridos até mais cedo do que deveriam.