A variante Delta foi identificada primeiro na Índia. Já no Brasil, ela pode causar problemas no enfrentamento da pandemia.
Segundo Breno Adaid, pesquisador do Centro Universitário Iesb e doutor em administração e pós- doutor pela Universidade de Brasília (UnB) em ciência do comportamento, suas projeções é que, até 16 de agosto, considerando o pior cenário, a capital federal pode ter 24,3 mil novos casos e mais 729 vítimas da covid-19. Se desconsiderado esse cenário, os registros no período citado acima ficariam em 7,5 mil e 150 vítimas.
A pesquisa aponta projeções que nas próximas semanas em DF, o esperado é de 14 mil casos, da variante Delta. O principal fator da disseminação tem a ver com o hábito da população.
“Se não houvesse essa variante, a expectativa era de que continuássemos (com números) em torno do que temos hoje — cerca de 500 ou 600 casos por dia. Claro que isso depende muito, também, do comportamento dos brasilienses”, ressaltou.
Embora as projeções para o Distrito Federal não seja as melhores, representantes do poder Executivo local dizem que acreditam que a capital tem capacidade para lidar com a variante Delta.
O governo afirmou na última sexta-feira (30), que a Secretaria de Saúde tem condições de atender a população, caso haja um surto de infecção, diante disso, considera não haver necessidades de adotar novas medidas de restrição. Já o chefe do Buriti alertou para a importância de manter os cuidados.
A professora de imunologia da Universidade de Brasília (UnB), Anamélia Bocca afirmou que, caso haja aumento da variante Delta, será primordial definir restrições. E reforça a importância de usar máscara.
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