Bruno Pereira, indigenista morto na Amazônia, continua sendo lembrado pelo seu esforço e cuidado na luta pela preservação dos povos indígenas, localizados no Vale do Javari, no Amazonas.
Querido por todos e respeitado entre os povos por quem tanto lutava, Bruno tinha forte conexão com os povos indígenas e era tido como amigo, protetor e membro das tribos dos povos originários. Infelizmente ele acabou sendo morto juntamente com seu amigo, o jornalista Dom Philips, momentos após terem sido ameaçados por pescadores na mesma região que tentavam preservar.
Em imagens que rodam nas redes sociais, é possível ver o amigo cedendo o próprio ‘ombro’ para uma criança indígena, num ato tão simples, mas de extremo significado. ‘Essa criancinha com o braço no ombro dele foi suficiente para eu chegar a conclusão que o mundo é injusto e está doente’ comentou um internauta, comovido com o registro.
Recentemente um vídeo chama atenção da mídia, onde o indigenista aparece entoando uma cantiga no dialeto ‘Kanamari’, o que denota total sincronia com o sagrado indígena que tentava preservar. Nas imagens o profissional é prestigiado pelos indígenas, e respeitado como um dos seus.
TRISTE FIM – Na última quarta-feira (15), a Polícia Federal do Amazonas, encontrou o que seriam os restos mortais de Bruno Pereira e Dom Phillips, desaparecidos na região do Vale do Javari, no interior do Amazonas, desde o dia 5 de junho.
Ainda nesta sexta-feira (17), a Polícia Federal (PF) informou que um dos corpos achados no Vale do Javari (AM) na quarta-feira (15/5) é do jornalista inglês Dom Phillips.
