Ciro Gomes diz que essa pode ser a sua última eleição presidencial

Brasil – O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, declarou nesta sexta-feira (29) que, caso perca a eleição deste ano, não deve disputar novamente o Palácio do Planalto. Durante encontro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na Universidade de Brasília, o político afirmou que se não vencer este ano, “bota a viola no saco”.

“Nós temos que colocar em perspectiva que o Brasil precisa discutir finalmente, de forma inadiável, o modelo econômico. Esta é a razão pela qual eu, pela quarta vez, tento ser o presidente do Brasil. Claro que, desta vez, chega. Porque, se eu não ganho agora, vou botar a viola no saco porque eu virei o bico falante, o chato, o destemperado”, revelou Ciro Gomes.

Além da eleição deste ano, Ciro Gomes também disputou os pleitos presidenciais de 1998, 2002 e 2018. Em nenhuma das disputas o pedetista chegou ao segundo turno.

O levantamento mostra que Lula tem 47% das intenções de voto, mesmo índice registrado na pesquisa anterior do instituto, do final de junho. Isso representa 52% nos votos válidos.

Já Jair Bolsonaro (PL) aparece com 29% (31,8% em votos válidos), oscilação de 1 ponto para cima com relação ao último Datafolha. A diferença entre o petista e o atual presidente é, portanto, de 18 pontos.

Para um candidato vencer a eleição já no primeiro turno, basta somar mais que 50% dos votos válidos ou obter mais votos que a soma de todos os outros concorrentes.

Ciro Gomes, por sua vez, registrou os mesmos 8% de intenções de voto (8,8% em votos válidos) que havia registrado em junho. O cenário segue praticamente inalterado também para os outros candidatos: Simone Tebet (MDB) e André Janones (Avante) marcam menos de 2% cada, enquanto Felipe d’Avila, Sofia Manzano, Leonardo Péricles, Eymael, Luciano Bivar, General Santos Cruz não chegam a 1%.

O Datafolha realizou 2.556 entrevistas presenciais, em todo o país, entre os dias 27 e 28 de junho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Fonte: Revista Fórum