Preso acusado de desviar R$ 29 MI, prefeito de Borba recebe liberdade provisória e usará tornozeleira eletrônica

BRASIL – O prefeito afastado de Borba, Simão Peixoto, recebeu liberdade provisória pela Justiça Federal na tarde de sexta-feira (14). A decisão é do juiz Marllon Sousa, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), que determinou o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de Peixoto entrar em dependências de qualquer órgão ou repartição da Prefeitura de Borba.

Peixoto estava preso desde maio, após se entregar à polícia depois de ser alvo de uma operação do Ministério Público do Estado, suspeito de fraudes em licitações, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva.

A decisão do magistrado abrange Peixoto e os demais presos na operação, onde também foi determinado o pagamento de fiança no valor de 80 salários mínimos para Simão Peixoto Lima e 20 salários para cada um dos demais custodiados, além de suspensão do exercício da função pública dos investigados

Operação em Borba

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Amazonas, deflagrou a “Operação Garrote” em 23 de maio, após uma investigação apontar indícios da criação de uma organização criminosa, chefiada pelo prefeito de Borba.

A operação buscava cumprir 11 mandados de prisão – incluindo do prefeito de Borba e da primeira-dama -, e outros 84 mandados de busca e apreensão .O MP afirmou que Simão Peixoto cometia fraudes em licitação, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva, na Prefeitura do Município, desviando R$ 29,2 milhões.