BRASIL – O ex-presidente Jair Bolsonaro tem dito, em diferentes conversas com aliados, que seu “maior erro” na relação o Supremo Tribunal Federal (STF) foi não designar o nome defendido pelo ministro Gilmar Mendes para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) no ano passado. As informações são do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles.
Na visão de Bolsonaro, isso foi fatal para sua relação com Gilmar, que ele enxerga como o ministro que seria capaz de “domar Alexandre de Moraes” contra ele.
Mendes defendia a nomeação do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, para uma das duas vagas que foram abertas em 2022 para magistrados da segunda instância federal. No entanto, Bolsonaro indicou os desembargadores Messod Azulay e Paulo Sérgio Domingues.
O ex-mandatário tem afirmado que sabe que será condenado no Supremo, e portanto preso, a partir de algum dos processos relatados pelo ministro Alexandre de Moraes.
