
O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, acusou o empresário Elon Musk de liderar um ataque hacker ao sistema eleitoral da Venezuela. Segundo Maduro, a invasão teria provocado atrasos na divulgação dos resultados das eleições do último domingo, 28.
Na terça-feira, 30, Maduro referiu-se a Musk como o “arqui-inimigo” do país e fez alegações sem apresentar provas durante uma reunião do Conselho de Estado e Defesa da Nação, transmitida no canal do YouTube do ditador.
Durante seu discurso, Maduro anunciou a formação de uma comissão especial, com apoio da Rússia e da China, para investigar o suposto ataque e revisar a segurança do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
“Os ataques, tenho certeza, são dirigidos pelo poder de Elon Musk”, afirmou Maduro.
“A Venezuela está enfrentando uma agressão nacional e internacional dos poderes mundiais”, acrescentou. “Elon Musk desenvolveu a obsessão de tomar a Venezuela e de governá-la de fora, por meio de uma aliança da extrema direita global, o narcotráfico e o governo imperialista dos Estados Unidos.”
Após o CNE anunciar a “vitória” de Maduro, Musk declarou que a eleição foi uma “vergonha para o ditador Maduro”.






