Professores reagem à reforma de David Almeida e decidem paralisar atividades em Manaus

Nesta quarta-feira (5), professores da rede municipal de ensino de Manaus anunciaram greve em reação à aprovação, em primeiro turno, da reforma da previdência dos servidores municipais, proposta pelo prefeito David Almeida. Dos 40 vereadores presentes na sessão, 10 votaram contra o projeto.

Representantes da categoria classificaram a proposta como um “ataque aos direitos dos trabalhadores” e disseram que o texto inviabiliza a aposentadoria de muitos profissionais. A assembleia que deve oficializar a paralisação está marcada para sexta-feira (7), na Praça da Polícia.

Segundo o Aspromsindical, o projeto foi encaminhado “de forma repentina e sem diálogo com a categoria”. O texto eleva a idade mínima de aposentadoria para 65 anos (homens) e 62 (mulheres), aumenta o tempo de contribuição para 25 anos e cria um regime complementar para novos servidores.

A professora Elma Sampaio, representante do sindicato, afirmou que a medida representa “um prejuízo total para os servidores públicos” e criticou o prefeito por “impor uma reforma sem ouvir os trabalhadores da educação”.