
Na manhã desta quinta-feira (13), professores e pedagogos da rede municipal de Manaus iniciaram uma greve por tempo indeterminado em protesto contra o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 08/2025, apelidado de “PL da Morte” pelos educadores, que prevê mudanças na Previdência Municipal. A mobilização ocorre em frente à Câmara Municipal de Manaus (CMM), organizada pelo Asprom Sindical.
O projeto propõe alterações nas regras de aposentadoria dos servidores, incluindo aumento da idade mínima e do tempo de contribuição, alinhando o município às normas da Previdência nacional. A Prefeitura defende que a reforma é necessária para evitar desequilíbrio financeiro no sistema previdenciário municipal.
Os servidores, entretanto, contestam o argumento da gestão e afirmam que não há comprovação de déficit na ManausPrev, acusando o prefeito David Almeida de tentar impor mudanças sem diálogo com as categorias afetadas. Durante a greve, o Asprom Sindical alertou que descontos na folha de pagamento não terão reposição de aulas, reforçando a mobilização contra o projeto.
O PLC ainda precisa passar por segunda votação na Câmara antes de seguir para sanção do prefeito, e a categoria promete manter a greve enquanto não houver garantias de negociação.






