Milton Ribeiro, o ministro da Educação, defendeu o sistema de ensino técnico e disse, em entrevista ao programa Sem Censura, que reitores de universidades não podem ter ideologias políticas.
“Alguns optaram por visões de mundo socialistas. Não precisa ser bolsonarista. Mas não pode ser esquerdidas, nem lulista. Reitor tem que cuidar da educação e ponto final. E respeitar todos que pensam diferente. As universidades federais não podem se tornar comitê político, nem direita, muito menos de esquerda”, disse.
O Milton Ribeiro defendeu a educação técnica e afirmou que os institutos federais, com cursos profissionalizantes de nível técnico, serão as “grandes vedetes do futuro”.
“A universidade, na verdade, deveria ser para poucos nesse sentido de ser útil à sociedade. Tem muito engenheiro dirigindo Uber”, afirma o ministro.
Pastor e ex-reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Milton Ribeiro afirmou que não conhecia estruturas do MEC como a rede federal de educação técnica e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.
Ele disse ainda que pais de alunos da educação básica devem procurar o conselho tutelar se encontrarem conteúdo ideológico nos livros didáticos. “Não posso fazer nada em relação a isso, mas os pais podem procurar autoridade pedagógica na cidade ou até mesmo o conselho tutelar”, afirmou.
O ministro também aproveitou o espaço para falar sobre o Enem. “O Enem é uma prova caríssima. Não é para todo mundo. Não dá. O Enem é uma prova caríssima. Queremos que ela seja uma prova bem feita. Mas tem muita gente que pela gratuidade nem comparece. E então a gente gasta com impressão, correção que já contratei, local de prova. Dinheiro público desperdiçado. Esses tiveram que pagar”, afirmou.